Os professores de Português do Colégio de Nossa Senhora do Rosário desejam a todos um excelente ano letivo 2016-17.
Os professores de Português do Colégio de Nossa Senhora do Rosário desejam a todos um excelente ano letivo 2016-17.
O Clube de Leitura é uma atividade pedagógica cujo objetivo primordial é contribuir para a promoção do enriquecimento pessoal dos seus membros através do contacto sistemático com a leitura.
Destina-se a todos os alunos do 2º e 3.º CEB e Secundário, prevendo-se, progressivamente, o seu alargamento aos restantes membros da comunidade escolar.
São seus objetivos:
O Clube de Leitura é uma atividade pedagógica da responsabilidade do Departamento de Língua Portuguesa, em articulação com o Centro de Recursos.
Svetlana Alexievich, um Nobel para uma escrita de vozes reais.
O mais importante prémio literário foi atribuído à jornalista e escritora bielorrussa "pela sua escrita polifónica, memorial ao sofrimento e à coragem na nossa época".
O Prémio Nobel da Literatura foi esta quinta-feira atribuído em Estocolmo à jornalista de investigação bielorrussa Svetlana Alexievich, autora de livros sobre as mulheres na II Guerra, os soldados soviéticos mortos no Afeganistão, as consequências do acidente nuclear de Chernobyl ou a criação e sobrevivência do Homo sovieticus.
A ficcionista e jornalista bielorrussa Svetlana Alexievich tornou-se ontem, aos 67 anos, o 112.º escritor (e apenas a 14.ª mulher) a receber o Prémio Nobel da Literatura. O seu nome foi anunciado às 12h (hora local) em Estocolmo pela Academia Sueca, cuja secretária permanente, Sara Danius, destacou a “obra polifónica” de Alexievich, descrevendo-a como “um memorial ao sofrimento e à coragem na nossa época".
Fonte: www.publico.pt
Tarde nas areias
O sol põe-se atribuindo um tom de oiro às nuvens. As ondas chegam calmas à praia de areias finas. Tudo está sereno. O silêncio é quase permanente, sendo quebrado, apenas, pelo som das ondas.
Sinto-me relaxado a ler “Eldest”. As suas páginas esvoaçam lentamente como se quisessem chegar ao céu. O cheiro a maresia agrada-me, suavemente rasando as minhas narinas. Tudo parece perfeito, para mim, desde as areias a confortar o meu tronco nu até à excelente leitura. A tranquilidade invade-me e adormeço.
(Manuel Soares, 7.º A - exercício realizado em aula)
Medo
Exibiam um olhar infeliz e apavorado. Gritavam e gemiam, sem saber o que fazer. Alguns nus, outros vestidos, tremiam de frio e de medo, com os seus pequenos pés a pisar o chão áspero, repleto de vidros. O céu estava escuro e ouvia-se um trovejar longínquo. As crianças corriam, como se a sua vida dependesse disso. E dependia mesmo. Alguns soldados de rostos sisudos perseguiam-nos e chamavam-nos com vozes monótonas e indistintas. Os mais novos pareciam não perceber o que se passava, enquanto os mais velhos gritavam desesperadamente.
(Maria Macedo, 7.º A - exercício realizado em aula)
Um olhar sobre o rio
Por iniciativa conjunta do Plano Nacional de Leitura e do Centro Cultural de Belém, realiza-se, em 2015, o Concurso de Poesia FAÇA LÁ UM POEMA, cujo intuito é incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia.
O PNL convida todas as escolas públicas e privadas do país a aderirem ao Concurso que se dirige a todos os níveis de ensino, desde o 1º Ciclo ao Ensino Secundário e a descobrirem os novos autores genuínos dos riquíssimos textos a que as anteriores edições do FLP já nos habituaram.
O Concurso decorre entre dezembro de 2014 e fevereiro 2015 e terá a sua Final no dia 21 de março de 2015. Nesta data, celebra-se, no Centro Cultural de Belém [CCB], o DIA MUNDIAL DA POESIA em cujo Programa será integrada a cerimónia de entrega de prémios aos vencedores do Concurso Faça lá um Poema.
Consultar Regulamento
Estendia a mão para libertá-la, tão indefesa como um vidro prestes a partir, a borboleta estava maravilhada com o céu azul e estrelado, mas tinha medo.
Sentia o vento nas antenas, sabia-lhe bem, sentia a liberdade, o céu azul dava-lhe confiança para avançar. Observava as outras borboletas e pensava como elas estavam felizes, arriscou e começou a voar.
Assim percebeu como era bom ser livre, não ter limites, não ter barreiras, não estar presa…
Origem do nome Ribeiro
D. Nuno Pais Ribeiro foi o primeiro a tomar o apelido, que resulta da transformação do apelido Ribeira, dos seus antepassados que procedem do Rei D. Fruela II das Astúrias e Leão. O primeiro da linhagem viveu no Concelho de Gaia onde foi padroeiro durante o séc. XIII.
Origem da capela de Cedofeita
Um rei suevo chamado Teodomiro, que era Cristão, e viveu no início do séc. VI, fez uma promessa a S. Martinho de Tours: se o seu filho Ariamiro ficasse bom de uma doença que na época era considerada incurável, construiria uma capela num ermo que corresponde agora à freguesia de Cedofeita e que na altura ficava bastante afastado das muralhas da cidade. Enviou, por isso, os seus embaixadores a Tours em França, com ouro e prata num peso equivalente ao peso do seu filho. Com tanta fé, o rei acreditou no milagre logo após a partida dos seus embaixadores e, ainda antes de saber se o seu filho se curava, mandou erguer a capela. Tal foi a sua preocupação de a construir rapidamente que ainda antes do seu filho se curar e dos seus representantes voltarem a capela já estava construída. Esta é a razão da denominação de “Citto Facta”, ou seja, "Cedo Feita", Cedofeita.
(Pesquisa de Carlos Ribeiro, 7.º A)
A lenda dos tripeiros
No ano de 1415, construíam-se nas margens do Douro as naus e os barcos que haveriam de levar os portugueses, nesse ano, à conquista de Ceuta e, mais tarde, à epopeia dos Descobrimentos. A razão deste empreendimento era secreta e nos estaleiros os boatos eram muitos e variados: uns diziam que as embarcações eram destinadas a transportar a Infanta D. Helena a Inglaterra, onde se casaria; outros diziam que era para levar El-Rei D. João I a Jerusalém para visitar o Santo Sepulcro. Mas havia ainda quem afirmasse a pés juntos que a armada se destinava a conduzir os Infantes D. Pedro e D. Henrique a Nápoles para ali se casarem...
Foi então que o Infante D. Henrique apareceu inesperadamente no Porto para ver o andamento dos trabalhos e, embora satisfeito com o esforço despendido, achou que se poderia fazer ainda mais. E o Infante confidenciou ao mestre Vaz, o fiel encarregado da construção, as verdadeiras e secretas razões que estavam na sua origem: a conquista de Ceuta. Pediu ao mestre e aos seus homens mais empenho e sacrifícios, ao que mestre Vaz lhe assegurou que fariam para o infante o mesmo que tinham feito cerca de trinta anos atrás aquando da guerra com Castela: dariam toda a carne da cidade e comeriam apenas as tripas. Este sacrifício tinha-lhes valido mesmo a alcunha de "tripeiros". Comovido, o infante D. Henrique disse-lhe então que esse nome de "tripeiros" era uma verdadeira honra para o povo do Porto. A História de Portugal registou mais este sacrifício invulgar dos heróicos "tripeiros" que contribuiu para que a grande frota do Infante D. Henrique, com sete galés e vinte naus, partisse a caminho da conquista de Ceuta.
(Pesquisa de Inês Lemos e Rodrigo Ferreira, 7.º A)
A Lenda de Santa Joana Princesa
A princesa D. Joana, filha do rei Afonso V, revelou desde muito tenra idade uma grande vocação religiosa. Apesar de viver na corte, afastava-se de festas e convívios, preferindo rezar e meditar. Dizia-se que D. Joana era muito bela, mas, alegando a sua intenção de se tornar freira, recusava todos os pretendentes.
Com autorização real, entrou para vários conventos. O seu preferido era o Convento de Jesus em Aveiro, onde queria professar. Mas a ideia não agradava nem ao rei nem ao povo.
Perante tanta discórdia, D. Joana decidiu não professar, mas declarou que usaria o véu de noviça para sempre. Insistiu em ingressar no Convento de Jesus, vivendo em humildade e na pobreza e aplicando as rendas que possuía no socorro dos pobres. A sua caridade era tão grande que depressa ficou conhecida como santa.
Um dia, a princesa adoeceu de peste e morreu em grande sofrimento. Quando o seu enterro passou pelos jardins do convento, as flores que ela tinha tratado em vida caíram sobre o seu caixão, prestando-lhe uma última homenagem. Este acontecimento foi considerado o primeiro milagre de Santa Joana Princesa.
A partir de então, muitos outros milagres lhe foram atribuídos e, 200 anos depois, o Papa Inocêncio XII concedeu a beatificação a esta infanta de Portugal.
(Pesquisa de Vicente Azevedo, 7.º A)
Cayo Carpo era um romano pagão que casou com uma rapariga, no ano de 44. A festa de casamento foi numa praia no Norte de Portugal. Durante a festa, avistaram uma nau a passar em alto mar.
O Senhor de Matosinhos
No Inverno, todos os dias de manhã, um pescador pegava no seu carrinho de mão e ia para a praia juntar lenha para a lareira. Quando já tinha lenha suficiente no carrinho de mão, ia para casa parti-la e arrumá-la no sítio onde costumava.
Um dia, no momento em que estava a colocá-la ao lume, reparou que no meio se encontrava um braço de madeira. Não ligou e pô-lo a arder juntamente com o resto da lenha.
Entretanto, a lenha ardeu toda e o braço continuava intacto. O pescador achou muito estranho, mas não lhe deu grande importância.
Passados uns dias, o pescador voltou a ir recolher lenha à praia, até que encontrou uma imagem de madeira sem um braço. Pensou que talvez aquele braço que tinha em casa pertencesse à imagem e levou-a para a casa para se certificar se lhe pertencia ou não.
Quando chegou a casa e viu que aquele braço de madeira pertencia à imagem, pensou de imediato que não era coisa natural.
Naquele momento, não sabia muito bem o que fazer com a imagem, mas considerou que o melhor era levá-la para o sítio onde a tinha encontrado.
Levou a imagem de madeira para a praia, erguendo-a num pelourinho, e deu-lhe o nome de Senhor de Matosinhos.
O Senhor de Matosinhos
Segundo a tradição, a imagem do Senhor de Matosinhos é uma das mais antigas de toda a cristandade.
A lenda diz que esta imagem foi esculpida por Nicodemos, que assistiu aos últimos momentos de vida de Jesus, sendo por isso considerada uma cópia fiel do seu rosto. Nicodemos esculpiu mais quatro imagens, mas esta é considerada a primeira e a mais perfeita. A imagem é oca porque nela teria Nicodemos escondido os instrumentos da Paixão e, nesses tempos de perseguição, os objetos sagrados eram escondidos ou atirados ao mar para escaparem à fogueira. Nicodemos atirou a imagem ao mar Mediterrâneo, na Judeia, e esta foi levada pelas águas, passou o estreito de Gibraltar e veio dar à praia de Matosinhos, perdendo na viagem um braço. A população de Bouças ergueu-lhe um templo e designou a imagem por Nosso Senhor de Bouças, venerando-a durante 50 anos pelos seus muitos milagres. Mas, um dia, andava uma mulher na praia de Matosinhos a apanhar lenha para a sua lareira, quando encontrou um pedaço de madeira que juntou aos restantes. Em casa, lançou-o ao fogo, mas este pedaço saltou da lareira não só da primeira, mas como de todas as vezes que ela o tentava queimar. A sua filha, muda de nascença, fazia-lhe gestos desesperados para lhe dizer qualquer coisa e, por fim, balbuciou, perante o espanto da mãe, que o pedaço de madeira era o braço de Nosso Senhor das Bouças. Assombrada pelo milagre, a população verificou que o braço se ajustava tão bem à imagem que parecia que nunca dela se tinha separado. No século XVI, a imagem foi mudada para uma igreja em Matosinhos, construída em sua honra, ficando a ser conhecida por Nosso Senhor de Matosinhos.
(Pesquisa de Constança Campos, 7.º A)
Hoje, tivemos entre nós o escritor Richard Zimler. Foi uma agradável conversa com os alunos do 10.º ano sobre a sua vida e obra.
Na próxima segunda-feira, dia 24, no âmbito da Semana das Línguas, o Professor Doutor Fernando Pinto do Amaral, professor universitário e escritor, estará à conversa com os alunos do 12.º ano.
Finjo Ser Pessoa
Finjo aquela saudade
De minha tenra idade
Para ter feliz alento
Sem mais dor de pensamento.
Abdico de meu presente,
Evadindo no passado,
Já que ser eloquente
Não tem dado resultado.
Fragmento minha alma,
Evitando aquele tédio,
Apesar deste mar de calma
Ser sargaço sem remédio.
10.11.2014
João Soares, 12.ºC
Regulamento do Concurso
Este concurso tem cinco modalidades: Texto Original, Crítica, Desenho, Teatro e Olimpíadas da História.
Livros a concurso para as modalidades de Crítica e Desenho para o 2º ciclo;
Livros a concurso para as modalidades de Crítica e Desenho para o 3º ciclo e secundário;
Livros a concurso para a modalidade de teatro;
Livros a concurso para a modalidade de Olimpíadas da História;
Modalidade de Texto Original:
Modalidade para todos os anos de escolaridade. O tema é livre e deve ter a extensão máxima de uma a duas páginas manuscritas ou dactilografadas.
Modalidade de Crítica:
Crítica a qualquer dos livros selecionados para o concurso (uma página dactilografada ou manuscrita)
Modalidade de Desenho:
Um desenho que ilustre um momento de qualquer dos livros a concurso – desenhos e preto e branco em papel A4. (os concorrentes não devem imitar os desenhos dos livros)
Modalidade de Teatro:
Modalidade para todos os anos de escolaridade. Adaptação de um texto de um dos livros a concurso.
Modalidade de Olimpíadas da História:
Um texto à escolha recontado por palavras do concorrente que poderá ser ilustrado e se desejar com fotografias, desenhos, colagens, etc.
Nota: o concorrente deve indicar o título do texto que escolheu e a página do livro onde se baseou.
Prémios de Olimpíadas de História:
Medalha de bronze, medalha de prata, medalha de ouro (por bronze, prata ou ouro entenda-se a cor da medalha).
Prémios de Texto Original, Crítica e Desenho:
Os premiados além da publicação do trabalho recebem cheques-livro. Os respetivos professores recebem cheques-livro. Há ainda Menções Honrosas, Diplomas de Participação, Diplomas de Coordenação Pedagógica e todas as escolas participantes recebem um livro brinde surpresa. Todas estas informações estarão disponíveis nos nossos sites: www.uma-aventura.pt e em www.caminho.leya.com
Prémios de Teatro:
Os autores das peças premiadas serão convidados a representá-las numa festa promovida pela Editorial Caminho. Há prémios para os melhores atores, guarda-roupa e cenário.
Prazos e contactos
Concurso Uma Aventura… Literária 2015
Editorial Caminho - Rua Cidade de Córdova nº 2 – 2610-038 Alfragide
O festival Correntes d´Escritas tem, em 2015, a sua 16.ª edição, que vai realizar-se entre 26 e 28 de fevereiro de 2015 no Cine-Teatro Garrett, na Póvoa de Varzim.
O Prémio Literário Correntes d´Escritas irá distinguir, com € 1.000,00, o melhor poema inédito, escrito por jovens com idades entre os 15 e os 18 anos, de países de expressão portuguesa, que terão de ser enviados para a organização do Correntes d´Escritas até 30 de novembro.
Carregue aqui para consultar regulamento
Já está aberto o III Concurso Internacional de Escritores Infanto-Juvenis Lusófonos La Atrevida. De outubro a 30 de dezembro de 2014, está aberto o prazo de entrega de textos dos jovens autores.O tema e a extensão, assim como o formato são livres. Só é necessário que sejam atrevidos e participem!