"Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As palavras são para mim corpos tocáveis, sereias visíveis, sensualidades incorporadas." (Bernardo Soares)
publicado por Departamento de Língua Portuguesa | Quinta-feira, 04 Dezembro , 2014, 16:54

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Por iniciativa conjunta do Plano Nacional de Leitura e do Centro Cultural de Belém, realiza-se, em 2015, o Concurso de Poesia FAÇA LÁ UM POEMA, cujo intuito é incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia.

O PNL convida todas as escolas públicas e privadas do país a aderirem ao Concurso que se dirige a todos os níveis de ensino, desde o 1º Ciclo ao Ensino Secundário e a descobrirem os novos autores genuínos dos riquíssimos textos a que as anteriores edições do FLP já nos habituaram.

O Concurso decorre entre dezembro de 2014 e fevereiro 2015 e terá a sua Final no dia 21 de março de 2015. Nesta data, celebra-se, no Centro Cultural de Belém [CCB], o DIA MUNDIAL DA POESIA em cujo Programa será integrada a cerimónia de entrega de prémios aos vencedores do Concurso Faça lá um Poema.

 

Consultar Regulamento


publicado por Departamento de Língua Portuguesa | Domingo, 16 Novembro , 2014, 19:21

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publicado por Departamento de Língua Portuguesa | Quarta-feira, 22 Outubro , 2014, 08:46

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Triste, cheio de companhia, mas triste. Este lápis tem amigos, mas é triste. 

Ouve os professores a ralhar e vê os alunos a fazerem asneiras.

Gosta de se vestir a rigor, gosta de caminhar e de escrever.

Anda descalço, para sentir as folhas, as pedras, os livros, tudo.

Vai todas as manhãs da semana trabalhar e volta à tarde, para descansar.

Foi a todos os sítios da escola e já viu todos os sentimentos.

Viveu aventuras fantásticas no trabalho, em casa e nos treinos.

Mas ele nunca fez muitas coisas, nunca cheirou as flores do campo, nem provou pães, bolos, nada, e nunca fez a maior aventura de todas: amar, casar e construir uma família.

 

Nuno Leite Faria, 7.º B

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publicado por Departamento de Língua Portuguesa | Sexta-feira, 17 Outubro , 2014, 10:49

Nesta sórdida noite de clima invernal,

As nuvens demonstram a sua euforia

E rompendo a névoa fria,

Chego eu a casa, afinal.

 

As trevas ocupam a área circundante,

Tamanho aguaceiro torrencial,

As ruas são rios de tamanho monumental,

Nota-se que Zeus demonstrou a sua força pujante.

 

Esta alta tempestade é uma maldição.

Faz-me lembrar um dia de luto

Ou então de um político corrupto      

Deste país com alto nível de putrefação.

 

Basta apenas capital,

Para mover o país deteriorado.

Até Dom Pedro IV está apeado,

Para sair desta espelunca que é Portugal!

 

A mudança é a única solução,

Nesta nação desmoralizada.

Sair desta que está amaldiçoada

Ou então aguardar pelo Verão!

  

Mário Marques, 12.º C

08/10/2014

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publicado por Departamento de Língua Portuguesa | Sexta-feira, 02 Maio , 2014, 09:00

No próximo dia 10 de maio, pelas 16h00, irá decorrer, no Auditório de Música do Colégio de Nossa Senhora do Rosário, o lançamento da obra de Ana Homem Albergaria "do TEMPO HORIZONTAL".

Fica aqui o convite a todos.

 


publicado por Departamento de Língua Portuguesa | Sábado, 29 Março , 2014, 11:45

 

Um momento verdadeiramente mágico!

 

  

 


publicado por Departamento de Língua Portuguesa | Quarta-feira, 26 Março , 2014, 16:29
Quero te ter quero te amar quero partilhar o meu respirar.
És fonte do meu viver és nova luz do longe amanhecer. 
És doce tentação, levas-me  à loucura num tal sentimento que para toda a vida dura.
Quando vou  na rua sozinho, mas sozinho não estou, pois tu caminhas comigo no luar de São Martinho.
Sentes aquele amor tal igual a um doce e tímida flor. 
Eu que sou apenas camponês longe de ar realeza morro por ti princesa do meu destino mais que destino és cidade dos meus anjos.

 

Francisco Duarte, 10.º A


publicado por Departamento de Língua Portuguesa | Segunda-feira, 17 Março , 2014, 08:00

No âmbito do Plano de Atividades do Departamento de Língua Portuguesa, realizar-se-á, na próxima sexta-feira, dia 21, pelas 21h00, um Sarau de Poesia, intitulado (Re)Viver Sophia.

 

Intimamente ligada à história do Colégio, onde foi aluna, Sophia de Mello Breyner Andresen servirá de mote para assinalar o Dia Mundial da Poesia, numa homenagem merecidíssima a um dos maiores nomes das letras portuguesas.

 

Contaremos com a participação de vários alunos de diferentes níveis etários e com a participação especial da poetisa e diseuse Ana Cláudia Homem Albergaria.

 

O evento decorrerá no auditório do pavilhão de música e a entrada é livre.


publicado por Departamento de Língua Portuguesa | Quinta-feira, 21 Novembro , 2013, 15:14
Ideias são o lixo
que provém do pensamento
são inúteis, confusas
ou cheias de esclarecimento
 
Nascem pequenas
e muitas morrem à nascença,
outras são tão grandes
que desafiam a existência
 
Toda a gente as tem
passam de mão em mão
como trocos de todo o mundo
todos juntos um milhão
 
Não é qualquer um que as vê
É preciso um talento escondido
que se concentra na atenção
e no desejo de ser ouvido
 
Ideias são como uma sombra
existem em todo o lado,
mas não passam de perspetiva,
para uns geniais, para outros fantasia.

Afonso Cachim, 10.º A
(a propósito da leitura da crónica de Ricardo Araújo Pereira: "Autobiografia Sumária")

publicado por Departamento de Língua Portuguesa | Sexta-feira, 11 Janeiro , 2013, 12:18

 

Para celebrar o nosso 4º aniversário, a Edita-Me em parceria com o Olhares.com e o Rivoli, lança um novo concurso:

Concurso de Performance Poética (em vídeo).

 

Este concurso, consiste na produção de vídeos de performance poética por parte dos concorrentes, a partir de poemas/textos selecionados de obras por nós editadas, e destina-se a premiar o melhor vídeo nas seguintes categorias:

- Melhor vídeo em termos absolutos
- Melhor performance poética
- Melhor produção vídeo

Os trabalhos deverão ser enviados até 15/Março/2013.

Os textos que devem servir de base para o trabalho, podem ser obtidos aqui.
O Regulamento do concurso com todos os detalhes, e lista de prémios, pode ser obtido aqui.

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Como vídeos que poderão servir de exemplo, ou de possível inspiração, deixámos os seguintes:

Cântico Negro, de José Régio por Marco D'Almeida

O Mostrengo, de Fernando Pessoa por Guilherme Gomes

Tus Manos, de Pablo Neruda por Laura Canoura

De notar, que estes vídeos são meramente exemplificativos e não devem ser considerados como indicativos.
Nada como o fruto da imaginação de cada um, para fazer com que os resultados sejam os melhores.

 

Daqui


publicado por Departamento de Língua Portuguesa | Terça-feira, 08 Maio , 2012, 22:09

 

 

O que é o Bairro dos Livros?

 

A história do Bairro dos Livros é a história de um bairro geográfico e emocional de um conjunto de livreiros e de alfarrabistas que funcionam como pontos de encontro para os habitantes da cidade (Porto) e que são locais de paragem obrigatória no roteiro cultural da cidade, assim como um íman para turistas (os de fora e os de dentro).

 

Saber mais


publicado por Departamento de Língua Portuguesa | Quarta-feira, 02 Maio , 2012, 11:00

 

No âmbito do estudo da Lírica Camoniana, foi proposto aos alunos de 10.º ano que elaborassem alguns poemas. Eis alguns exemplos:

  

 

Às vezes, as pessoas choram

Por tristeza ou preocupação

Mas há ainda outras,

Que guardam a dor no coração.

Será que devo guardar?

Ou simplesmente explodir?

Será que devo esperar,

Para este sofrimento partir?

Esta angústia imensa,

Corrói-me o coração,

Mas se me abstrair,

Os outros nem repararão.

Mas, mais tarde,

Não irei aguentar

Chegará o momento

Em que terei de chorar.

Chorarei de tristeza

Chorarei de dor,

Chorarei com saudade,

Chorarei de rancor.

Sinto em mim um vazio

Que mal consigo explicar,

Preciso daqueles abraços,

Que apenas tu sabias dar.

Eras a minha vida,

Eras o meu mundo,

Agora sinto-me perdida,

Simplesmente um vagabundo.

Mas a vida não acaba,

Haverá sempre saída,

E tentarei evitar,

Qualquer recaída.

Enquanto te tinha aqui,

Fizeste-me crescer,

Agora que partiste,

Apenas não te consigo ver.

Porque estás aqui comigo,

E sempre estarás,

Agora sigo em frente,

Eu sei que sou capaz!

Tenho os meus amigos,

Em quem posso confiar,

E sei que quando preciso,

Os poderei sempre chamar.

Espero reencontrar-te,

Talvez num céu profundo,

Para deixares de ser uma memória,

Mas de novo o meu mundo.

 

Teresa Seruca Castedo, 10.º B

 


 

Amor é emoção, amor é uma dor imensa

Para quê amar alguém,

Sem ser amado de forma intensa?

 

Amor é um mar de sofrimento e amargura,

Algo que magoa e não dura.

 

Amor é tristeza, é discussão

É um sentimento perdido

Que arrasta tudo de bom em vão.

 

E afinal de contas,

Para que serve mesmo o amor?

 

Um dia cometi o erro de me lançar no amor,

Esperei pela alegria e paixão,

E o que recebi foi mais dor no coração.

 

Amor é sorte, dizem,

Mas talvez não amar seja a própria felicidade.

 

Mafalda Correia, 10º B

 


 

Amor é o estar desejoso

por um beijo apaixonado,

é o estar ansioso

por um abraço inesperado.

 

Amor é reconhecer a pessoa

numa grande multidão,

a pessoa que voa

no nosso coração.

 

Amor é o incompreendido,

é o renascer da alma

sem esta ter morrido.

 

Amor é o desconhecido,

é o sentimento de calma

num mundo colorido!

                                          

Luísa Ferreira, 10.º B

 


 

Amor é algo eterno,

Uma vontade imensa de abraçar,
É, simplesmente, amar.
 
Não dá para viver assim,
Querer-te sem poder tocar,
Olhar-te sem poder beijar,
E amar-te sem poder amar.

Mas a vida é assim,
Um mar de contradições.
Eu amo-te e tu não me amas,
Não posso encontrar razões.

Amor é amor,
Não se define.
Sente-se.

Miguel Bastos, 10.º F

 

Amor é

Aquilo que em teus olhos vejo

Quando me vens abraçar,

Quando sinto o teu desejo

De sempre me aconchegar.

 

Amor é

Sentir o teu coração

Junto ao meu em sintonia,

Viver a terna emoção

De te esperar com alegria.

 

Amor é

O sentir-me abençoada

Por alguém me querer escutar,

Por ter quem não me pede nada

E a quem tudo quero dar.

 

Amor é

Algo tão grande e profundo,

Mais profundo do que o mar!

E não há ninguém no mundo

Capaz de o dimensionar.

 

Ana Teresa Tavares, 10.º B

 


 
Amor é uma visibilidade invisível
Só quem o sente pode saber
É acreditar que é possível
Quando nunca irá acontecer
 
Amor é um desejo insaciável
É querer dar sem receber
É este sentimento admirável
Que por fim nos faz crescer
 
É quantas vezes armadilha, vislumbre e cegueira,
Que acode ao coração,
Trazendo enorme tristeza
 
O amor, porém, resgata a pobreza,
Vence o tédio, ilumina o dia,
Trazendo ao coração uma imperecível alegria.
 
Catarina Marques Pinto, 10.º F
 

O amor é aquele desespero

Que nos leva à loucura.

Mas tal ato, por amor,

É digno de toda a bravura.

 

O amor é a pureza

Que domina o coração impuro.

É também a certeza

De todo o inseguro.

 

Causador de inúmeros estragos,

Noites perdidas em vão,

Ao relento, sob as estrelas,

Acompanhado pela solidão.

 

É descrever o indescritível,

Sabendo que as palavras se esgotaram.

É a ilusão do cego,

Cujos olhos nunca fecharam.

 
Beatriz Landeiro, 10.º B

O Amor é o tudo e o nada
tudo o que nos preenche
tudo o que imaginamos ser
tudo o que sentimos e queremos sentir

Nada de completa perfeição
Nada de apenas sentimentos felizes
Nada de facilidades
Nada de finais felizes garantidos

O amor não tem definição
é uma chuva de sentimentos contraditórios
é impossível vê-lo, apenas senti-lo

José Nuno Fonseca, 10.º F

publicado por Departamento de Língua Portuguesa | Sábado, 28 Abril , 2012, 12:30

 

No próximo dia 3 de maio, pelas 10h30, teremos entre nós o "diseur" Nuno Miguel Henriques que nos levará numa viagem pelo mundo da poesia, percorrendo autores como Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Camões, Guerra Junqueira, Almeida Garrett, António Nobre, Bocage ...


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